Levantamento do Cemaden aponta níveis de seca por cidade no Vale do Paraíba e região
24/07/2024
(Foto: Reprodução) Avaliação em período de três meses aponta que 15 cidades estão sob seca severa na região. Cinco cidades da região foram classificadas como 'seca severa'
AMANDA PEROBELLI-REUTERS
Dados divulgados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) classificam os níveis de seca por cidade no Vale do Paraíba e região bragantina - veja mais abaixo a classificação da sua cidade.
Os dados fazem parte do boletim de monitoramento de secas no Brasil e apontam que 15 cidades da região estão em condições de 'seca severa'. No Brasil, 1.024 cidades estão sob a classificação de seca entre extrema e severa (a mais alta da escala).
Os dados consideram a análise de um período de três meses.
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O monitoramento classifica as cidades em quatro categorias de seca: extrema, severa, moderada e fraca.
Segundo o relatório, as cidades da região nessa condição de seca severa são: Aparecida, Areias, Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Bragança Paulista, Campos do Jordão, Igaratá, Joanópolis, Lagoinha, Lavrinhas, Nazaré Paulista, Piracaia, Potim, Queluz e Silveiras.
São José dos Campos, Taubaté e Jacareí aparecem no levantamento com 'seca moderada'. Veja abaixo a classificação nas cidades da região:
Veja classificação por cidade
El Niño
O ano de 2023 foi de recordes de calor e com chuva abaixo da média, reflexo do El Niño e do aquecimento dos oceanos. O fenômeno já acabou, mas seus efeitos continuam: os primeiros seis meses do ano foram de recorde de calor e a chuva ficou abaixo da média na maior parte do país, com exceção do Sul.
Segundo o monitoramento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), este ano é o maior em registros de focos de incêndio no país nos últimos 10 anos.
Brigadistas trabalham incansavelmente contra o fogo.
Araquém Alcântara
No Estado de São Paulo, todas as cidades estão sob alguma classificação de seca, de extrema e fraca.
São Paulo registrou em junho o pior índice de focos de incêndio dos últimos dez anos. Com a vegetação mais seca, as chamas se alastram. Com isso, a umidade do ar fica baixa, trazendo riscos para a saúde da população.
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